domingo, 24 de outubro de 2010

Certamente me lamentarei por der dado muita importância aquele cara que me deu um apelido ridículo quando eu estava na quinta série e que me fez chorar dias e não sair de casa durante meses, na verdade anos. Me lamentarei por ter acreditado que só amor não basta ou por ter me olhado demais no espelho quando eu poderia estar lá fora, me amando incondicionalmente. Lembrei daquela música que diz: “Devia ter complicado menos, trabalhado menos. Ter visto o sol se pôr. Devia ter me importado menos, com problemas pequenos. Ter morrido de amor…” Deveria e vou. No fim das contas a vida é um jogo, onde todos fazem apostas que podem dar certo ou não, a única certeza que tenho é de que quanto mais tempo passamos lamentando o que deu errado, mais demoraremos a voltar ao jogo. Não quero ser aquele tipo de pessoa que joga cautelosamente, com medo de errar. Aconselho que façam o mesmo, afinal, o prêmio de quem aposta baixo, é igualmente baixo.

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